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terça-feira, 20 de maio de 2008


Tem quem diga que amar é uma arte, uma criação montada as vezes tão distante de qualquer plano.
Plano de planejar algo, as vezes a criação vem.
Quem se traca se protege e e abdica do direito de sentir, tantos prazeres... Ainda bem que não desisti de abrir a concha, lá a pérola.
Então ela emergiu do mar escuro para sorrir novamente, com todo seu potencial feminino oferendado para quem teve a ousadia de querer busca-la de seu esconderijo frio. Voce é Vênus, meu veneno que me da vida.
*No quadro, a deusa clássica Vênus emerge das águas em uma concha, sendo empurrada para a margem pelos Ventos D'oeste, símbolos das paixões espirituais, e recebendo, de uma Hora (as Horas eram as deusas das estações), uma manto bordado de flores.

O Nascimento de Vênus
Sandro Botticelli, 1483

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