" afogar-me- ei

É assim, e assim que se segue.
É de lágrimas que faço um mar para navegar, vamo lá!
Nesta mar vermelho do inferno em que me vou, nem acho mais a terra a vista.
Meu barco não tem vela, eu não tenho norte.... só vou só.

Até que uma onda de uma tempestade negra em um dia ou noite de fúria me derrube. Afogar-me- ei no inóspito e convalescente lar, da concha no fundo do oceano, seguro de tudo.

* "Eu sei aonde estarei
Nadar no mar de mágoas
E a fé que depositei
Tu vai guardar na caixa mágica"


*Tempo de carne e osso - Mombojó