Adorando os mortos.

Meus heróis morreram de overdose, frase chichê é verdade, mas para muitos órfãos de ídolos é bem quista.

Década de 90, criava-se em mim a consciência musical, nome que eu mesmo inventei, após passar pelo hip hop, conheci o rock nesta época, ídolos não faltavam para aquela geração, mas o meu era Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, o anti pop, anti herói. Perdi meu primeiro ídolo na música. 

Graças ao Nirvana, eu ingressei numa empreitada de carreira musical, espírito adolescente e tal. 

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Meu sonho era tocar uma música deles, e a banda que eu tinha meio que servia para isso, além de expor minhas angustias. Embora poucas pessoas saibam, eu já tive 3 bandas de rock. Tentativas frustradas? Não, nunca quiz ser reconhecido por isso, era apenas o melhor passa tempo de todos, foi muito bom. Época muito boa, fizemos até alguns shows. Hoje quando encontro a galera, brincamos de fazer uma banda cover de alguma coisa, mas fica só na mesa do bar. 

Hoje o mundo da música está de luto pela perda de um ídolo, típico dos anos 90, mas não é, é do tempo atual. Amy Winehouse, era a voz mais incrível da música, virou ídolo rápido e teve um fim também rápido, aos 27 anos, assim como outros.

Os gênios morrem cedo, tem uma passagem meteórica, só escrevem seu nome na história e pronto. Amy se juntará aos músicos que morreram aos 27 anos. Todos são adorados por muitos até hoje. Revivem no legado deixado pra trás, um presente eterno.